…em Ordem Semi-Cronológica.
Postado por Luis Calil
*Não havia ninguém quando chegamos – nós sendo eu, Didier, Ana Paula e Kain, todos aparentemente fanáticos por The National (eu, é claro, sendo o mais pateticamente fanático – provavelmente de toda a platéia) – o que me fez pensar por alguns instantes que o The National tocaria pra uma platéia de 100 pessoas. Obviamente o número acabou aumentando pra pelo menos umas 600 quando a banda entrou no palco, e não é como se eles nunca tivessem tocado pra menos gente, especialmente considerando que o Brasil é um país tropical subdesenvolvido no qual rock independente não é exatamente um enorme chamativo. Mas mesmo assim, o fã em mim queria que eles recebessem a resposta apropriada ao talento.
*Falando em fãs, percebi que durante a noite, eu tomei várias atitudes cuja natureza tiética (derivado de tiete) não podia estar mais óbvia e clara. A primeira delas foi comprar um botão que estavam vendendo lá, com uma foto do Barack Obama, escrito “Mr. November” embaixo. Eu gosto do Obama, eu gosto da “Mr. November”, a idéia é cômica e pertinente (se há um refrão que eu espero que Barack cante num hipotético show de rock democrata, seria “I won’t fuck us over, I’m Mr. November”), e estava barato. Ainda sim, eu não vou ter muito uso pra esse botão agora.